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quarta-feira, 30 de março de 2011

Cinco eixos






Segue abaixo alguns exemplos de atividades que esclarecem, de forma prática, a aplicação dos cinco eixos em sala de aula.

*É de extrema importância saber o que cada um quer dizer para que fique claro o trabalho do professor alfabetizador. Após essa compreensão o trabalho alcançará dimensões de aprendizado que vai surpreender até o professor mais experiente. Nada é novidade!

1. COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA

*Sabemos que ainda há muitas crianças que chegam à escola sem ter tido a oportunidade de conviver e de se familiarizar com os meios sociais de circulação da escrita. Por isso é tão importante que o professor trabalhe com os alunos seus usos, para que serve e suas aplicações práticas.

*Ao trabalhar as capacidades propostas neste eixo, o professor estará introduzindo seus alunos no mundo letrado. Trata-se do processo de letramento que não deve ser trabalhado separado do trabalho específico da alfabetização, isso significa promover simultaneamente a alfabetização e o letramento.

“Na nossa civilização, todo cidadão, qualquer que seja seu grau de escolaridade ou sua posição social, está, de algum modo, inserido numa cultura letrada: tem documentos escritos e realiza, bem ou mal, práticas que dependem da escrita (ex.: tomar ônibus, pagar contas, etc.).” (Pró-Letramento: alfabetização e linguagem, fascículo 1, pág. 18,19).


2. APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
-São conhecimentos que os alunos precisam adquirir para compreender as regras que orientam a leitura e a escrita no sistema alfabético bem como a ortografia da língua portuguesa.
-Este eixo aborda capacidades que devem ser trabalhadas com os alunos em sala de aula de forma sistemática. Aqui há várias capacidades que já devem ser introduzidas, trabalhadas e consolidadas logo no primeiro ano do processo de alfabetização.
-Como as capacidades iniciais deste eixo referem-se a conhecimentos básicos é importante que o professor perceba que esses não são conhecimentos óbvios para o aluno que está no início do processo.
-É durante o trabalho das capacidades desse eixo que os alunos vão compreender alguns conhecimentos básicos como:
* Diferenças entre a escrita e outras formas gráficas;
* Orientação e o alinhamento da escrita da língua portuguesa (da esquerda para a direita, de cima para baixo);

* Função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase entre outros que podem ser conferidos no quadro que apresenta este eixo; entre outros.


3. LEITURA
*O aluno não precisa saber ler e escrever para que o professor inicie o trabalho com a leitura. A leitura é um dos conteúdos do currículo que deve ser trabalhado em todos os anos de escolaridade.
*Para atender a essa capacidade pode-se iniciar o trabalho com textos que fazem parte da tradição oral como parlendas, cantigas, músicas, poemas, entre outros.
*É importante que a criança perceba a leitura como um ato prazeroso e necessário. Além de possuir objetivos diferentes como ler por prazer, para estudar, para informar, para revisar o que escrevemos, para seguir instruções, etc.
*Ao longo do trabalho com essa capacidade os alunos vão alcançando níveis gradativos, que vão desde a decodificação de palavras e textos escritos até a leitura com fluência e compreensão, que é a meta principal no ensino da leitura.


4. PRODUÇÃO ESCRITA
*Serão tratadas neste eixo as capacidades necessárias ao domínio da escrita, considerando desde as primeiras formas de registro alfabético e ortográfico até a produção autônoma de textos.
*A escrita, tanto na escola como fora dela, deve servir a algum objetivo, ter alguma função e dirigir-se a algum leitor. Muitas crianças chegam à escola sem saber escrever, além de não saberem por que e para que se escreve.

Como a maioria dos textos que escrevemos são grafados em língua culta, os *alunos devem ter clareza que a escrita é diferente da fala, ou seja, não se escreve da mesma maneira que se fala.

*Neste processo estão inclusas capacidades que começam a ser adquiridas no processo de alfabetização proporcionando ao aluno alcançar a condição letrada, permitindo-lhe uma ativa participação nas práticas sociais próprias da cultura escrita.


5. DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

*Todo conteúdo, ao ser introduzido, passa necessariamente pela oralidade através de atividades orais (fala e escuta), tanto do aluno como do professor.

*É importante o professor perceber a importância de propiciar ao aluno, principalmente àqueles oriundos de um meio social menos favorecido, o acesso a uma língua de prestígio, não deixando, no entanto de respeitar a língua adquirida no seu meio social e familiar.

*Cabe à escola contribuir para que a criança aprenda a interagir oralmente de acordo com as regras de convivência dos diversos espaços sociais, já que em muitos casos isso só será oportunizado a ele no ambiente escolar.
*Agora que você já conhece, em síntese, o que cada eixo pretende alcançar no processo de Alfabetização e Letramento, comente nesta postagem suas experiências após utilizar os eixos em sua sala de aula. Diga o que deu certo e o que não deu para que possamos acompanhar e esclarecer dúvidas que possam surgir ao longo do seu trabalho!

Fonte: http://www.aprendeminas.com

sábado, 26 de março de 2011

Livrinho para montar com a turminha.Água







Fica um mino pessoal.Beijos
Bya

Modelos de Crachás

















quinta-feira, 24 de março de 2011

Modelos de Crachás

Atividades utilizando o nome de cada aluno é sempre uma boa alternativa no início do ano, pois além do aluno sentir que a professora "sabe quem é ele" ( isso lhe dá segurança), é uma forma das crianças irem (re)conhecendo o seu nome ( ou a primeira letra do nome- dependendo do nível) e de auto-afirmação, tão importante nesse retorno à escola, depois de terem passado 40 dias com a família.

Com o tempo, também vão observando o crachá dos colegas e a partir daí inicia-se o processo de alfabetização, onde estarão distinguindo as letras/palavras, reconhecendo letras, identificando-as e conhecendo-as.

É também uma forma de promover a integração dos alunos entre si e estimulando a se aproximarem do colega "novo" da turma.

IMPORTANTE - Caso vá utilizar os crachás para brincadeiras de encontrar os nomes, o enfoque deve ser a(s) letra(s), então todos os crachás devem ter o mesmo tamanho, serem da mesma cor e de preferência não ter ilustrações que desvie a atenção das letras para a figura.

Sugestões

* Ter pronto o crachá impresso em cartolina ou confeccionado em E.V.A, já recortado.

(Tudo que for feito para os alunos, deve antes de mais nada, ser feito com muito carinho e zêlo - eles se sentirão esperados, o que diminuirá as ansiedades e medos.)

* Se possível ( e dependendo do nível da turma) deixar que eles escrevam o seu nome, caso contrário, pode-se já ter riscado o nome do aluno com letras vazadas, para que eles pintem com lápis colorido, canetas hidrográficas ou mesmo Cola colorida.

* Fazer um crachá igual para a professora, que deverá usar nos primeiros dias. (mais uma vez estarão observando letras e relacionando com as do seu nome).

* Pode-se juntar os coleguinhas pelas igualdade da 1ª letra do nome; pela semelhança entre os nomes (ex. Cristiane e Liliane, Vitor e Higor...) e propor uma atividade para as duplas/ trios realizarem juntos, como a pintura da ficha da primeira folha do caderno (disciplinas)- mais uma forma de estarem repetindo os nomes e ajudando um a decorar o nome do outro.

* Pedir para que um colega observe bem a escrita do nome do seu par, inclusive promover uma conversa sobre as letras que tem no nome de ambos que se repetem , qual letra tem no nome do meu colega e não tem no meu nome.....Dar as mâos no centro da sala, formando um círculo. A professora passa recolhendo os crachás e os embaralha, depois coloca todos os crachás arrumados no centro do círculo e cada dupla de cada vez, deverá encontrar o seu crachá, um parceiro pode ajudar o outro. No final todos estarão com seus crachás.

Caso o aluno erre e pegue o crachá do colega de outra dupla, cabe ao professor avaliar se vale a pena, nesse momento, estar mediando ou não. Se a maioria "reconhece" o seu nome, acho interessante deixar que fique errado mesmo e a medida que os pares forem pegando seus nomes, vai chegar um momento em que sobrará um crachá que não pertence a dupla e estará faltando o crachá do aluno que está procurando o seu nome - nesse momento você já estará avaliando seus alunos quanto a: iniciativa, conhecimento das letras, resolução de situação problema - e aí sim você dá uma "luz":

- Mas estavam todos com o crachá com seu devido nome! Agora este está sobrando e está faltando o crachá do(a) fulano(a). O que terá acontecido?

São levantadas as hipóteses pelos alunos, a professora vai mediando até levá-los a encontrar uma solução.

* DANÇA DA CADEIRA

Arruma-se as cadeiras e coloca em cada uma o crachá de um aluno, nesse caso, todos terão uma cadeira, sairá da brincadeira, o último a encontrar o seu nome ou aquele que sentar na cadeira com o crachá do colega...

* CORRIDA DO NOME

Como uma gincana, ficam duplas de mãos dadas de um lado da sala/pátio e do outro lado, colocam-se os crachás da dupla com mais 2 ou 3 crachás de outros alunos que não estão participando nesse momento. Ao sinal da professora (ou apito) as duplas devem correr até onde estão os crachás com seus nomes, colocarem no pescoço e voltarem correndo para o local da partida. A dupla que chegar primeiro com os crachás corretos ganha.

Tirei do blog da amiga Viviane Patrice

Amei...

Diversidade


O caminho para a (trans) formação do fazer pedagógico

Vivemos hoje em uma época de globalização, tanto da economia quanto das tecnologias e informações que vêm sendo modificadas constantemente e refletem diretamente na cultura da sociedade. Estes progressos como os avanços na medicina, os computadores, meios de comunicação, meios de transporte..., facilitam a nossa vida, trazendo conforto e inovação. A educação deve progredir no mesmo ritmo, acompanhando os progressos e trabalhando em vistas para diminuir as desigualdades que se originam devido aos avanços, visto que há pessoas que ficam desprovidas dessas inovações. Para tanto, faz-se necessário proporcionar esses “confortos”, também para aqueles que não têm acesso, e a ponte mediadora entre essas diferenças é a escola.

Gadotti (2000, p 41) questiona-se quando fala: “que tipo de educação necessitam os homens e as mulheres dos próximos 20 anos, para viver este mundo tão diverso?” Certamente, eles e elas, necessitam de uma educação para a diversidade, necessitam de uma ética da diversidade e de uma cultura da diversidade. Uma escola que eduque para a pluralidade cultural, que perceba o outro como legítimo outro, o qual possui uma história, uma cultura, uma etnia e que perceba a turma de alunos como heterogênea, visto que cada aluno possui um diferencial, pois provém de lugares, culturas e famílias distintas, apresentando ritmos diferentes para aprender, o que caracteriza a pluralidade no espaço escolar.

A escola de hoje precisa encontrar seu caminho para a diversidade, engajando as crianças no mundo das diferenças, preparando-os para ser legítimos cidadãos. Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula. Também é importante pesquisar a história dos alunos para que o conteúdo a ser estudado esteja de acordo com seus interesses e realidade.

Gadotti (2000, pg. 56) salienta que somente uma educação multicultural pode dar conta desta tarefa.

A educação multicultural se propõe a analisar, criticamente, os currículos monoculturais atuais e procura formar criticamente os professores, para que mudem suas atitudes diante dos alunos mais pobres e elaborem estratégias instrucionais próprias para a educação das camadas populares, procurando, antes de mais nada, compreendê-las na totalidade de sua cultura e de sua visão de mundo.

A diversidade cultural é um fator muito importante de ser analisado no sistema de ensino, pois é a forma de mostrar aos alunos que existem muitas culturas além da que eles estão acostumados a ver. Também devido ao fato de proporcionar uma formação mais ampla aos alunos, no sentido de fazer com que eles interajam com a realidade se auto descobrindo e descobrindo coisas novas, pois muitas vezes o aluno desconhece a sua própria cultura.

Hoje o trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que freqüentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Assim, acredita-se que desde a Educação Infantil, os programas educacionais devem estar voltados à diversidade, para que a criança aprenda a respeitar, viver e se construir nesse contexto.

Para tanto, é necessário que a sociedade também valorize as diversidades e que os meios de comunicação também colaborem, ajudando, por exemplo, a não incentivar a violência a homossexuais, travestis, lésbicas, entre outros, pois a escola não deve ser o único fator de mudança, é preciso que toda a sociedade se conscientize. Segundo Gomes (1999) o reconhecimento dos diversos recortes dentro da ampla temática da diversidade cultural (negros, índios, mulheres, deficientes, homossexuais, entre outros) coloca-nos frente a frente com a luta desses e outros grupos em prol do respeito à diferença.

A luta dos educadores pelos direitos e pelo reconhecimento das diferenças não pode ser dar de forma separada e isolada. É preciso que políticas governamentais apóiem os programas educacionais, bem como os meios de comunicação, os quais tem forte influência de persuasão. O professor não pode pensar que a inclusão, é exclusividade de deficientes e que para esta acontecer basta adaptar o espaço físico e ter profissionais qualificados. Isto é preciso, mas não é o suficiente, porque uma escola com olhar voltado para a inclusão social, jamais irá pensar somente no deficiente, mas sim em todo tipo de diferença que existe e que surge a cada dia. Além de oferecer espaço físico adequado, é necessário que a escola prepare as novas gerações para esta educação, voltada para a diversidade. Através desta perspectiva, acredita-se que irão se romper as barreiras negativas construídas ao longo do processo histórico, “o preconceito”.

De acordo com Perrenoud (2001, p. 69)

No início do ano, um professor de ensino fundamental depara-se com 20 a 25 crianças diferentes em tamanho, desenvolvimento físico, fisiologia, resistência ao cansaço, capacidades de atenção e de trabalho; em capacidade perceptiva, manual e gestual; em gostos e capacidades criativas; em personalidade, caráter, atitudes, opiniões, interesses, imagens de si, identidade pessoal, confiança em si; em desenvolvimento intelectual; em modos e capacidades de relação e comunicação; em linguagem e cultura; em saberes e experiências aquisições escolares; em hábitos e modo de vida fora da escola; em experiências e aquisições escolares anteriores; em aparência física, postura, higiene corporal, vestimenta, corpulência, forma de se mover; em sexo, origem social, origem religiosa, nacional ou étnica; em sentimentos, projetos, vontades, energias do momento...

Segundo o autor, parece que nunca terminaríamos de citar as inúmeras diferenças que permeiam o espaço escolar e a sociedade no geral e, devido a isto, acreditamos que não se deve esquecer a particularidade do sujeito, pois cada vez mais o “diferente” aparece, seja na forma de aprender, de se comunicar, ou na de refletir, etc. Para tanto, é importante, valorizar o espaço social, ampliar ações e principalmente, reconhecer que as crianças e adolescentes precisam sonhar, ter oportunidades, não importando qual a sua diferença.

Mudar não é tarefa fácil e todos sabemos disso, mas o prazer da mudança surge quando a própria escola se torna espaço o espaço de (trans)formação. E somente através desta prática (trans)formadora é que poderemos construir uma sociedade mais justa, que inclui e não exclui, que perceba a escola como espaço de construção, através da valorização das individualidades, do respeito para com as diferenças, com a cultura de cada um, onde a educação é o elemento essencial para um mundo melho.

Fonte:http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/diversidade-caminho-paratrasformacao-fazer-pedagogico.htm

AUTISMO Você sabia?


O QUE É?


Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.

O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.

Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.


CAUSAS


A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).


SINTOMAS E DIAGNÓSTICO


Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.

Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.

A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q.I. menor do que 70).

Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q.I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.

Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais.

Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ouautismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.

Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.



PROGNÓSTICO E TRATAMENTO


Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.

Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.

Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, freqüentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.

Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.

A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.


LISTA DE CHECAGEM DO AUTISMO


A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.


Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,

Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,

Risos e sorrisos inapropriados,

Não temer os perigos,

Pouco contato visual,

Pequena resposta aos métodos normais de ensino,

Brinquedos muitas vezes interrompidos,

Aparente insensibilidade à dor,

Ecolalia (repetição de palavras ou frases),

Preferência por estar só; conduta reservada,

Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,

Faz girar os objetos,

Hiper ou hipo atividade física,

Aparenta angústia sem razão aparente,

Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,

Apego inapropriado a objetos,

Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e

Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.


Fonte :http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?44

Chamadinha


Fonte:Espaço educar.

quarta-feira, 16 de março de 2011

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